JABOATÃO
POP
–
I ENCONTRO DE CULTURA POP DE JABOATÃO
3º ENCONTROHQ
ENCONTRO
NACIONAL DE ESTUDOS SOBRE QUADRINHOS
APRESENTAÇÃO
DE COMUNICAÇÕES
Local: Faculdade dos Guararapes, Campus Piedade.
Local: Faculdade dos Guararapes, Campus Piedade.
QUINTA , 26 de Novembro de 2015
16h-18h
HIBRIDIZAÇÃO
NA ARTE SEQUENCIAL: RED GARDEN E LA NOUVELLE MANGÁ.
Janaina
Freitas Silva de Araújo,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, jana.f.araujo@gmail.com.
Amaro
Braga Xavier Jr.,
Doutor
em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, axbraga@gmail.com.
Mariana
Petróvana Ferreira da Silva,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, mariana.petrovana@gmail.com.
O mangá Red Garden apresenta hibridização
entre o formato oriental e europeu de quadrinhos. Alguns elementos componentes
assemelham-se ao movimento la nouvelle mangá,
oriundo da integração entre o estilo franco-belga e japonês de arte sequencial.
Através da análise da narrativa gráfica, observa-se a correspondência entre o
significado de alguns dos recursos empregados no quadrinho e as ideologias do
movimento citado. Foi realizado levantamento bibliográfico e comparação do
conteúdo presente em Red Garden e nas
criações de la nouvelle mangá. Não há
aplicação de retículas no quadrinho, a arte final é realizada com enfoque no
contraste monocromático associado à técnica de hachuras e pontilhismo. A
ambientação é a ilha de Manhattan, apresentando ângulos em cenário
predominantemente urbano. Observa-se anatomia longilínea e traços delicados;
contudo, as expressões faciais são minimalistas, mantendo a simplicidade do
traço oriental com o rebuscado detalhamento europeu, presente no vestuário e
mobiliário. Portanto, a hibridização de estilos não necessita apresentar todos
os elementos de um mesmo movimento, como la
nouvelle mangá; mas sobretudo, proporcionar ao quadrinista a criação de
obras que sejam pregnantes a públicos de diferentes influências artísticas.
Palavras-chave: hibridização; la nouvelle mangá; Red Garden
PERSONIFICAÇÃO DE ESTERIÓTIPOS EM HETALIA: AXIS POWERS E O ENSINO DE
HISTÓRIA GERAL NO BRASIL.
Janaina
Freitas Silva de Araújo,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, jana.f.araujo@gmail.com.
Amaro
Braga Xavier Jr.,
Doutor
em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, axbraga@gmail.com.
Mariana
Petróvana Ferreira da Silva,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, mariana.petrovana@gmail.com.
Hetalia: Axis Power de Hidekaz Himaruya, lançado no
Brasil pela editora NewPop. Surgiu como
webcomic (quadrinho online) e aborda histórias curtas de até quatro quadros,
denominadas yonkoma. O traçado desigual, sem muita precisão e com acabamento
digital com chobo-chobo, contempla estereótipos inspirados por informações de
diversos países. Busca-se apontar características da arte sequencial presente
no mangá abordado para facilitar o trabalho do docente em História,
contemplando o processo ensino-aprendizagem. Como exemplo da formação dos
personagens, observam-se personificações dos países que durante a 1ª Guerra
Mundial formaram o Eixo – Itália, Japão e Alemanha. Os quadrinhos retratam como
se deram alguns eventos históricos dos países, estabelecendo relações entre
estes assim como abrange suas peculiaridades sociais generalistas. Personagens
masculinos são considerados países com capacidade bélica; quando o personagem é
apresentado doente, o contexto é justificado - o país passa por alguma situação
de crise econômica e/ou política; alguns personagens marcantes da história como
Joana D´Arc, a Rainha Elizabeth II, Ludwig Van Beethoven, entre outros, são
representados em participações curtas com seus respectivos países de origem em
situações de paródia que tornam o conteúdo das edições cômico. Graças a seu
caráter lúdico e formas simples de se comunicar, os quadrinhos conquistaram
posição de prestígio na construção dos saberes (PALHARES, 2009). O uso de
quadrinhos com recursos gráficos e textuais como Hetalia: Axis Powers apresenta
oportunidades para bom aproveitamento em qualquer sala de aula, considerando
como variável a criatividade do professor e sua capacidade de bem utilizá-lo para
atingir seus objetivos de ensino (VERGUEIRO, 2004).
Palavras-chave:
estereótipos; História Geral; mangá.
ARQUÉTIPOS EM QUADRINHOS: KUROKO NO BASKET E O OS “DERES”
Janaina
Freitas Silva de Araújo,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, jana.f.araujo@gmail.com.
Amaro
Braga Xavier Jr.,
Doutor
em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, axbraga@gmail.com.
Mariana
Petróvana Ferreira da Silva,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, mariana.petrovana@gmail.com.
Gabriela Maria Lessa
Cavalcanti dos Santos
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, gabrielarx10@gmail.com.
Os arquétipos de
personalidade podem ser encontrados em diversos quadrinhos e em personagens
específicos, independente da escola (mangá,
comic, banda desenhada, etc). No mangá, estes arquétipos recebem tratamento
diferenciado: denominações próprias para cada personalidade; criando-se,
portanto, nova cultura em detrimento destes personagens. A obra Kuroko no Bastet (ou Kuroko's Basketball), escrita e
ilustrada por Tadatoshi Fujimaki, possui um acervo com os principais tipos de “deres”. O protagonista, Kuroko Tetsuya,
de personalidade fria e inexpressiva, é classificado como Kuudere; o personagem Akashi Seijuro, de personalidade
autoconfiante e obstinado, é classificado como Yandere; Midorima Shintaro, de personalidade mais rude, porém
gentil com pessoas mais próximas, é o Tsundere;
Kise Ryota é o exemplar Deredere da
obra por possuir uma personalidade mais energética e sempre expressa-la. O
emprego destes arquétipos existe para contemplar o desenvolvimento de roteiro,
assim como para a criação da estética dos personagens. A aparência também é
fundamental para esta construção seja através da definição da postura, paleta
de cores, expressividade ou até com o formato do rosto. Segundo Braga (2012),
variações estéticas assinalam carga de representatividade e identificação dos
quadrinhos entre as pessoas que o produzem e aquelas que o consomem. A apresentação e a dissecação dos arquétipos
são relevantes no que diz respeito ao conhecimento do público e da sociedade
consumidora de quadrinhos associada à capacidade do autor para desenvolvimento
da obra em consequência da semiótica presente na construção dos
personagens.
Palavras-chaves: arquétipos; Kuroko no Basket; “deres”.
QUADRINHOS
INDEPENDENTES E AUTÔNOMOS
Mariana
Petróvana Ferreira da Silva,
Graduanda
em Design, Universidade Federal de Alagoas, mariana.petrovana@gmail.com.
Vivemos um momento em que grandes editoras de
histórias em quadrinhos sentem o peso da crise econômica brasileira. Isso é
facilmente perceptível seja pela reedição de títulos já consagrados ou pela
queda da qualidade dos materiais: papel, impressão e acabamento das produções
impressas. No entanto, o mercado de quadrinhos independentes cresce e se
expande em contracorrente às editoras. Coletivos, estúdios, ilustradores e
quadrinistas surgem aos montes em vários lugares do país, produzindo materiais
das mais diversas vertentes: tiras; comics; mangás. Desde iniciantes aos artistas
que já estão no cenário da arte sequencial, os autores independentes produzem materiais com qualidade equivalente ou, em
alguns casos, até superior ao que se é publicado por editoras consolidadas.
Parte desse movimento deve-se à internet. Todavia, esse sucesso vai muito além
do espaço virtual em si: cada grupo de quadrinistas possui seu próprio círculo
de fãs que acompanham as publicações, ou seja, seu próprio networking. Sites de
financiamento coletivo também possibilitam que vários quadrinistas lancem-se ao
mercado, sem dependerem de editoras para publicações. O Catarse, por exemplo,
site de financiamento coletivo brasileiro, foi lançado ao ar em 2011 e, desde
então, arrecadou mais de R$2.000.000,00 em histórias em quadrinhos, mais de 130
títulos; alguns destes projetos que superam a marca de 1000 apoiadores. Porém,
o financiamento das histórias não faria sentindo se não houvesse lugares para escoar
essas produções. Nesse ponto, eventos como o Festival Internacional de Quadrinhos
– FIQ – Belo Horizonte, MG e a Comic Com Experience – CCXP – São Paulo, SP;
consolidam-se como vitrines para o lançamento dos novos materiais. Também temos
Bienais do Livro, eventos estaduais ou de âmbito regional, a Gibicon em
Curitiba, PR; e outros que reúnem vários produtores de quadrinhos
independentes. Muitos dos projetos lançados no Catarse têm seus lançamentos
direcionados para algum destes eventos. Fato comprovado pelo número de
lançamentos no FIQ 2015. Segundo Afonso Andrade, um dos organizadores do
evento, o FIQ 2015 contou com mais de 300 lançamentos, sendo mais de 200 mesas
com autores além de estandes para editoras menores. É notável que produções
independentes venham ganhando mais espaço, possibilitando aos novos quadrinista
tornarem-se mais autônomos, ao passo que parcerias e republicações por editoras
consagradas sejam consequência da auto publicação com a boa receptividade com o
público consumidor.
Palavra chave: quadrinhos independentes, Catarse,
auto publicação.
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS
DE HISTÓRIA: O CASO DAS BOMBSHELLS E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Izabelly Oliveira
Lins da Silva,
Estudante do curso de
Licenciatura Plena em História, UFRPE.
izabelly_oliveira@yahoo.com.br
Yago Alves Domingues
da Silva,
Estudante do curso de
Licenciatura Plena em História, UFRPE. yago.domingues@gmail.com
A
percepção de que as histórias em quadrinhos podiam ser utilizadas de forma
eficiente para a transmissão de conhecimentos específicos, ou seja, desempenhando
uma função utilitária e não apenas de entretenimento, já era corrente no meio
‘quadrinhístico’ desde muito antes de seu ‘descobrimento’ pelos estudiosos da
comunicação (VERGUEIRO, 2008). Através desta afirmação e da leitura dos estudos
sobre a utilização de Histórias em Quadrinhos no ambiente escolar propostos por
Luis Fernando Cerri e Marco Villela, o seguinte trabalho trás um estudo sobre o
uso das HQs no ensino de história a partir da revista em quadrinhos no formato
digital DC Comics’ Bombshells, realizando uma análise das quatro primeiras
edições da história em quadrinhos que aborda o tema da segunda guerra mundial
através da ótica de super-heroínas. Com o um vasto cenário, as autoras
Margueritte Benett e Marguerite Sauvage, oferecem a possibilidade de discutir
temas como: empoderamento feminino, discussão acerca de gênero, identidade
nacional, movimento feminista em um país patriarcal e machista, altruísmo e
senso de justiça, benfeitoria e paz.
WATCHMEN: “ALÉM DA CULTURA DE MASSA”
George
Andre Pereira de Souza
Lorrayne
Bárbara Ferreira do Nascimento
Antônio
Carlos Ribeiro Vieira
Elton
de Souza Gomes
Graduandos
em Comunicação social Habilitação Radio e TV, Faculdade dos Guararapes
Watchmen,
uma obra de ficção sobre super-heróis que desconstrói a idéia do final feliz e
do herói, foi produzido em historia em quadrinhos no ano de 1985, e no 2009
houve uma adaptação para cinema. Nosso objetivo é Analisar e mostrar, Watchmen
como; uma produção que se sobre sai entre outras obras do mesmo gênero , sua
narrativa critica às típicas historias em quadrinhos de herói, a realidade
americana no período da guerra fria, e como seu publico migrou junto com a obra
de um formato para outro. Foi realizado uma pesquisa bibliográfica dentro de
três escolas de teóricas da comunicação; a francesa, inglesa e à alemã. Outro
caminho foi a pesquisa documental que realizou um análise dos elementos
artístico da obra nos dos formato.Assim os resultados obtidos apontam que um
produto midiático criado dentro da idéia de cultura de massa pode ser ao mesmo
tempo comercial e critico rebatendo a idéia que toda cultura midiática ou de
massa e lixo cultural.
Palavras
chaves: Watchmen, Adaptação, desconstrução do gênero, critica, rebater idéias.
SEXTA
, 27 de Novembro de 2015
16h-18h
INCLUINDO FG - A CONSTRUÇÃO DA
INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE A LUZ DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Elvis
de Souza Aleluia
Carollyne
Pinheiro Paixão
Graduandos
em Comunicação social Habilitação Radio e TV, Faculdade dos Guararapes
Consolidada
a partir de uma das reuniões do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Histórias
em Quadrinhos, Charges e Cartuns da Faculdade dos Guararapes – GIP-HQ –
coordenado e incentivado pelo professor Thiago Modenesi, a proposta do Núcleo
de Acessibilidade Guararapes – NAG e do Núcleo de Apoio Pedagógico – NAPe – da
criação de uma história em quadrinhos, que trata a acessibilidade e a inclusão
social, a princípio pouco maturada tinha seu início. Com poucos adeptos à
ideia, o primeiro volume da história em quadrinhos, Incluindo FG: Vol.1 O
desafio de ser diferente!, teve seu desenvolvimento de forma amadora e autoral.
A narrativa se passa no ambiente acadêmico, no qual o jovem Fábio George também
chamado de FG, personagem principal, e seus amigos Guilherme, Juliana e
Beatriz, convivem socialmente com outros graduandos, professores e funcionários
da instituição. FG além de ter desafios cotidianos de todo aluno que se
encontra em ensino superior, está acometido momentaneamente por déficit motor
devido a um acidente de trânsito, o qual se torna um grande desafio físico para
o mesmo, além de trazer comprometimento emocional. É incentivado diversas vezes
pelos colegas Guilherme, que é Surdo, e Juliana para buscar ajuda e orientação
mas Fábio recusa, protelando a cada investida dos amigos a sua ida ao NAG. Em
meio ao período de avaliações, o jovem FG se encontra desmotivado com a
situação em que se encontra, ponderando até mesmo a possibilidade de evasão. O
clímax se dá na quebra do paradigma do personagem que, por sua vez, só é
possível pelo interesse de FG na personagem Beatriz, que é Cega, personagem que
já havia interagido em outra situação, porém, sem espaço para proximidade. A
proposta é de uma experiência reflexiva e descontraída, buscando a
conscientização para a importância da inclusão de pessoas com deficiência na
sociedade, bem como na comunidade acadêmica. A narrativa contará ainda, com
personagens que apresentam outras deficiências e personagens “normais”, em
ambiente acadêmico, com desafios e situações cotidianas, contada em uma
linguagem informal e jovem para a interação com o público-alvo específico,
jovens do meio acadêmico, podendo assim disseminar as ideias de inclusão na
comunidade acadêmica e no meio social. A história em quadrinhos, Incluindo FG –
Vol.1 O desafio de ser diferente!,é devidamente diagramada no formato A5,
contando com o número total de quatorze páginas de conteúdo, uma capa e sua
respectiva contracapa, a data prevista para a publicação é 26 de Novembro de
2015.
QUAL A EDUCAÇÃO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA?
Camila Cândida Amorim,
estudante
do IV período do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFRPE, Licenciada
em Ciência Biológica na UNICAP. E-mail: camilac.amorim@hotmail.com
Marta de Jesus Pereira,
estudante do IV período do Curso de
Licenciatura em Educação Física da UFRPE, Bacharel em Educação Física na
Faculdade dos Guararapes. E-mail: martaloypereira@gmail.com
Tendo em vista o
distanciamento entre a produção acadêmica/campo profissional e a dificuldade
dos estudantes da educação básica em reconhecer quais são os conhecimentos da
Educação Física escolar, o objetivo do presente artigo, é analisar e
identificar quais são os conhecimentos que os alunos reconhecem como conteúdo
da Educação Física, durante seu período de vivência escolar. Trata-se de uma
pesquisa de campo, através de uma coleta de dados, após visitar uma escola
pública de referência no Recife, e entrevistar estudantes do terceiro ano do
ensino médio. A importância deste artigo se dá, pelo cumprimento do projeto pedagógico
curricular do curso de Licenciatura em Educação Física na Universidade Federal
Rural de Pernambuco titulado como: Práticas Integrativas. Os resultados foram
ilustrados na linguagem de quadrinhos descrevendo as aventuras da Educação
Física, tendo o professor Marinho\Capitão Corpo, como protagonista. Apontado
assim, para uma reflexão do conhecimento operacional do conteúdo nas práticas
pedagógicas, e o compromisso social que a Educação Física tem com a formação
humana, através de cada professor no sentido de superar ou transformar os
inúmeros desafios na Educação Física.
Palavras-chave: Educação Física,
Conteúdo, Práticas Pedagógicas
TIRINHAS:
UMA LINGUAGEM REFLEXIVA.
André B. Graciano,
Estudante do Curso de Pedagogia-CE-UFPE, Email:
abgracianoufpe@gmail.com
Este trabalho têm por finalidade apresentar uma interferência
realizada com alunos do 4° ano - na escola Oswaldo de Lima Filho, Pina-Recife -
em que as tirinhas da personagem Mafalda foram utilizadas na perspectiva da
abordagem triangular e interdisciplinar, para incentivar o hábito entre os alunos da
interpretação textual através de uma visão crítica e reflexão dos saberes
apresentados. Nosso objetivo têm como finalidade apresentar aos alunos a
história do HQs através do formato tirinhas,
posteriormente inserindo-os na leitura e no contexto da personagem
Mafalda. Esta proposta consiste em uma abordagem interdisciplinar entre as
disciplinas de história e português. Abordando a história da personagem Mafalda
através do seu criador Quino, e possibilitando a leitura do gênero textual,
tirinhas. Utilizamos de aulas expositivas, apropriando-se de imagens e vídeos
para narrar a história do HQ até a chegada do gênero em tirinhas,
posteriormente abordamos as tirinhas da personagem Mafalda para cultivar o
hábito reflexivo e crítico através da leitura e interpretação das tirinhas
selecionas. Percebemos que os alunos tiveram dificuldades quando foram
apresentados ao gênero textual, entretanto após esta dificuldade inicial,
utilizando as tirinhas e os seus personagens, os alunos interagiram com a
proposta e perceberam nas atividades realizadas com as tirinhas, que hábito de
pensar e refletir estava presente na leitura do HQ. Concluímos nossa atividade,
acreditando que mesmo com todas as dificuldades burocráticas encontradas no
interior da escola pública, é preciso apresentar novos saberes pedagógicos,
para que possamos incentivar nossos alunos a uma visão crítica e reflexiva dos
saberes e da sociedade.
Palavras
chaves: Tirinhas; Linguagem; Reflexão.
O HUMOR DAS
TIRAS-EM-QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE SEXUAL
Denise Maria Margonari,
Doutora em Linguística, Professor da UNESP.
Amaro X. Braga Jr,
Doutor em Sociologia, Professor da UFAL.
O trabalho busca analisar o papel do
humor nas tiras-em-quadrinhos brasileiras cuja temática é relacionada à
diversidade sexual com o objetivo de apresentar possibilidades de análises do
tema, como conteúdo transversal, na educação para a diversidade sexual.
Constitui-se de um levantamento de publicações brasileiras com descrição de
suas práticas. Discorre sobre a concepção do humor historicamente e seus
vínculos com as ideias de deformidade moral e a condenação ética do riso
propondo uma perspectiva de ressignificação desta concepção de riso sobre o
tema da diversidade como objeto de resistência dos autores nas defesas de seus
ideais e defendendo-a como recurso didático na sala de aula.
Palavras-chave:
Quadrinhos; Humor; Educação Sexual.
AS
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM
Thiago Modenesi,
Doutor em Educação, Professor da Faculdade dos Guararapes
Rosa Casella,
Mestranda em Educação, UFPE
Este artigo tem como propósito demonstrar que as histórias em quadrinhos são também uma ferramenta de aprendizado para os estudantes que precisam aprimorar a aquisição de conhecimentos relevantes durante a fase infantil, isso se dá com uma estratégia diferenciada de ensino por parte do professor na relação com seus estudantes. Buscamos demonstrar que as HQs são uma ferramenta de aprendizagem com grande potencial para o desenvolvimento de habilidades cognitivas durante as aulas e fora delas, onde estas podem ajudar os alunos a adquirir o hábito da leitura de forma atrativa e eficiente, além de aprimorar mecanismos de percepção de movimentos e análises de conteúdos por meio de imagens, isto tudo vinculado ao incentivo ao lado criativo e artístico.
Palavras-chave: Educação, Histórias em quadrinhos, Aprendizado.
HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA NA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Wilson Chiarelli,
A
valorização do patrimônio histórico cultural é importante na preservação da
memória e na construção das identidades sociais. As ações sistemáticas de
conscientização, reconhecimento e preservação do patrimônio, são conhecidas
como educação patrimonial. O próprio governo federal e a prefeitura de Olinda,
desenvolveram documentos criando uma demanda por atividades de educação
patrimonial. Para atender essa demanda social e institucional de valorização do
patrimônio cultural de Olinda o Colégio Imaculado Coração de Maria desenvolve
oficinas de criação de Histórias em Quadrinhos abordando objetos patrimoniais
do Centro Histórico de Olinda. Observamos que a produção de HQ´s relativas ao
patrimônio histórico, estimulou a identificação e valorização de bens materias
e imateriais existentes no município.
HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS DE AUTORIA FEMININA: UMA
INTRODUÇÃO
Bruno Fernandes Alves, Mestre em Comunicação,
Professor da UFRPE
As Histórias em Quadrinhos (hq’s) podem ser consideradas uma evolução
das narrativas visuais que permeiam a história da humanidade desde os seus
primórdios (McCloud, 1995). A partir do século XVIII a linguagem dos quadrinhos
começou a ganhar características próprias, principalmente graças aos trabalhos
de autores como o suíço Rudolph Töpffer. Canclini (1999) afirma que as hq’s,
“mediante a combinação original de tempo e imagens em um relato de quadros
descontínuos, contribuíram para mostrar a potencialidade visual da escrita e o
dramatismo que pode ser condensado em imagens estáticas”. Analisando o
desenvolvimento estético-visual e narrativo ao longo de sua história, podemos
perceber que a maioria das produções, assim como a autoria das mesmas, são
predominantemente masculinas, direcionados para um público exclusivamente
masculino, como os quadrinhos de aventura e de super-heróis, por exemplo. No
entanto, pesquisadoras como a norte-americana Trinna Robbins vêm desmitificando
esse cenário ao mostrar que em vários períodos históricos importantes para a
linguagem dos quadrinhos havia mulheres produzindo hq’s e narrativas visuais.
Atualmente, a produção brasileira de quadrinhos de autoria feminina tem se
destacado no cenário nacional, ainda predominantemente marcado pela presença
masculina. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo analisar essa
produção quadrinhística feminina, destacando suas especificidades discursivas.
Palavras-chave: Histórias em
Quadrinhos; Cultura Visual; Autoria Feminina.